domingo, 14 de dezembro de 2014

Estado Islâmico e Fundamentalismo Religioso

  O fundamentalismo islâmico moderno não chega a ter cem anos, ele surgiu em 1928 com a Irmandade Muçulmana no Egito. No princípio, seu objetivo era divulgar o Islã e realizar ações sociais, porém, com a propagação do secularismo nos países ocidentais e em alguns países do Oriente Médio, o fundamentalismo começou a aflorar em seu seio a partir da década de 1950. 

  O fundamentalismo é contrário à formação de estados laicos muito comum nas democracias ocidentais; no entanto, em uma democracia, o representante de governo é eleito pela maioria da população por voto direto, e os preceitos religiosos são diretamente relegados ao indivíduo e não ao estado; portanto, não existe na formação de um estado islâmico a separação do estado e da religião como ocorre em regimes democráticos.
      
( In:http://sempreguerra.blogspot.com.br/2014/08/guerra-da-siria-estado-islamico-avanca.html)

   O Estado Islâmico tem objetivo de formar um regime teocrático em que todos os aspectos da vida social são orientados pelas leis provenientes dos textos sagrados, que no caso, trata-se do Alcorão.

   Os fundamentalistas acreditam que a organização da sociedade e do governo se fundamenta única e exclusivamente nas escrituras dos textos sagrados, daí o termo fundamentalismo religioso.

   Atualmente, o principal foco de repercussão na mídia  entre outros meios de comunicação, reside no emergente Estado Islâmico ( EI ), este grupo radical tem sua origem no Iraque quando se colocava como braço armado  da Al Qaeda naquele país;  sendo assim, com o passar do tempo, a própria Al Qaeda começou a desaprovar seus métodos de luta o que posteriormente resultou na separação dos grupos.

    O Estado Islâmico, assim como outros grupos fundamentalistas emergentes de momento, concentra suas forças na formação de um califado como sede de um governo ultra-conservador teocrático.

     CALIFADO

   Trata-se de um modelo político-religioso que teve sua origem no século VII da era cristã na península arábica com a morte de Maomé, então profeta dos muçulmanos. Nessa época, era comum professar religiões que tinha por objetivo venerar vários deuses  (politeísmo). E as comunidades viviam em diferentes tribos, para unificar estas tribos era necessário apresentar um objetivo em comum a esses povos. Esta unificação ocorreria a partir da aceitação de que " Alá é o único Deus e seu profeta é Maomé", que segundo os muçulmanos é a mensagem que o profeta recebeu diretamente de Deus.
                   
 (In:http://media.rtp.pt/blogs/estadoislamico/a-jihad-de-al-bagdadi/forcas-e-fraquezas-estado-islamico_488)

    Com a morte de Maomé, seus sucessores teriam a responsabilidade em dar continuidade à mensagem. O mensageiro sucessor de Maomé seria conhecido a partir de então como " Califa de todos os Muçulmanos".

   O objetivo de grupos radicais é a crença na responsabilidade em dar continuidade àquilo que foi iniciado no século VII.

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