quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Crise de Abastecimento na Região Metropolitana de São Paulo: como resolver este problema que parece não ter fim?


    A falta de organização do espaço urbano associado à falta de aplicação de leis ambientais estão entre as principais causas responsáveis pela crise hídrica que está passando a região metropolitana do estado de São Paulo.

    Estudos apontados por especialistas concluíram que ao longo de muito tempo houve alternância de períodos chuvosos e secos como presenciamos hoje. O problema é que com a expansão desordenada da mancha urbana sem fiscalização e planejamento devido, os Mananciais, que são as nascentes responsáveis por dar origem aos rios e formar toda à sustentabilidade das Bacias Hidrográficas, estão prontamente sendo comprometidas.

Fonte:( in:http://pt.slideshare.net/nucleosul2svma/legisl-amb-aprmguarapirangabillings)
 
     É o que acontece com mananciais na Serra da Cantareira: com a expansão urbana de maneira desordenada há, de imediato, a poluição dos recursos hídricos em seu alto curso (início do curso de água) ou soterramento das nascentes; o resultado é de que  em períodos de estiagem, a estrutura física na rede de drenagem não tem a mesma capacidade de funcionamento de períodos anteriores. Ou seja, o funcionamento dos elementos que compõem o espaço físico, fluxo de água, vegetação, solo e processo erosivo são alterados de maneira negativa.

Fonte:( In:http://pt.slideshare.net/nucleosul2svma/legisl-amb-aprmguarapirangabillings) 

 O INÍCIO DOS FILETES EM AZUL É O PONTO ONDE NASCEM OS RIOS, NO ENTANTO, COM A EXPANSÃO URBANA SEM CONTROLE, ESTAS NASCENTES SÃO DESTRUÍDAS E TODA REDE HIDROGRÁFICA FICA COMPROMETIDA 
   
    Com a preservação de Mananciais, toda a rede hídrica fica mais propensa a resistir a períodos de estiagem como ocorre atualmente. Esta seria uma provável solução para evitar perigos com relação à falta de abastecimento. Outro fator está na manutenção dos já existentes e criação de eficientes redes de distribuição da cidade , evitando qualquer possibilidade de vazamento e desperdício de água durante o seu trajeto antes de chegar as torneiras residenciais.

    Trata-se de uma questão ambiental e de organização do espaço urbano, primeiramente, em que não é possível apenas cruzar os braços e dizer que o foco do problema se resume na falta de chuva; períodos de estiagem como o do momento não é um fenômeno recente; no entanto, com o crescimento das áreas urbanas, torna-se necessário adotar políticas constantemente reformuladas adequada ao ritmo dos novos tempos

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