segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

POLÍTICA ISOLACIONISTA DE DONALD TRUMP

  Após a queda do muro de Berlim, surgiu uma nova perspectiva com relação ao que o mundo iria se tornar do ponto de vista geopolítico, econômico, e social. 
Para os realistas, as novas repúblicas que antes estavam sob à influência comunista da União Soviética, não iriam conseguir se adaptar tão rápido a nova dinâmica pautada numa economia capitalista. No entanto, por outro lado, os liberais viam essa nova realidade como uma oportunidade única, em gerar um movimento pautado no multilateralismo econômico como nunca visto antes.

  Tanto que, no início dos anos de 1990, Ronald Reagan e Margareth Teatcher implantaram tal modelo multilateral com bases no "liberalismo econômico", uma visão idealista de mundo em que, com a abertura de fronteiras, o Estado não se colocaria mais como obstáculo às pretensões para o crescimento econômico mundial. Portanto, se tratou de um período marcado pela  expansão das transnacionais, do intervencionismo militar e entrada de capitais externos a países em desenvolvimento.

SEGURANDO OS FALCÕES

  Entretanto, o que vemos hoje na política externa norte-americana liderada por Donald Trump é totalmente o oposto, em que, há o ordenamento da volta de boa parte das transnacionais em território estadunidense, fuga de capitais de países emergentes e a evasão militar como ocorre na retirada das tropas em apoios aos Curdos na Síria, no Iraque e também no Afeganistão.
Isso é resultado da queda de capital disponível para orçamento por parte dos EUA, por conta da financeirização de sua economia como diz Giovanni Arrighi em "O Longo Século XX". Uma economia pujante no início dos anos 1990, encontra-se em considerável declínio econômico, militar e geopolítico.

Jhon Bolton é demitido por Trump por causa de sua postura pró belicista.


GLOBALISTAS À ESPREITA COM SEUS FALCÕES.

  Podemos ver, também que, do outro lado do espectro dessa visão isolacionista de Trump, existem grupos conhecidos por "globalistas" que, são defensores do intervencionismo militar, do investimento em Estados emergentes e manutenção da presença das transnacionais em território de países desenvolvidos e, em desenvolvimento, principalmente.
  Talvez esse seja o motivo de seu impeachment, por causa de uma política voltada para o nacionalismo que não venha agradar grandes investidores em banqueiros no mercado financeiro internacional, defensores de métodos globalizantes na condução da política econômica mundial.

Livros sobre fantasias medievais.

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