terça-feira, 10 de dezembro de 2019

À IMPORTÂNCIA EM ESTUDAR A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. (1914 - 1918).

   Estudar a Primeira Guerra Mundial é de fundamental importância para entendermos o impacto no número de mortos, feridos e de destruição material que ela causou, situação nunca visto na história.

   Deixando 9 milhões de soldados mortos, cerca de 20 milhões de feridos e centenas de milhares de civis mortos e feridos. Outro fator, está na abrangência geográfica e política envolvendo impasses diplomáticos, militares e apoio à guerra.

AMPLIAÇÃO POLÍTICA

   A guerra demandou um longo período envolvendo produção de alimentos, em que,  chegou um momento tornando de extrema necessidade à intervenção do estado na economia de uma maneira jamais vista na história.

AMPLIAÇÃO GEOGRÁFICA

   Partia da necessidade em trazer considerável número de aliados, também jamais visto na história, sendo assim, tais ampliações partiam da premissa em não somente o estado se tornar mais atuante por causa do conflito, mas de fazer o maior número de alianças possíveis em extensão geográfica jamais presenciada.

DESTRUIÇÃO DO SISTEMA DE ESTADOS EUROPEUS

   Outra questão que leva a importância em se estudar esta guerra, parte do princípio em que, foi a partir dela, que houve o início do desmoronamento do sistema de Estados hegemônicos da Europa que, iria ser completado e finalizado com o fim da Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945).
  
  O início do sistema internacional de caráter globalizado como conhecemos hoje, teve a sua motivação inicial no primeiro conflito europeu em que, a partir dele que o sistema de estados na Europa do século XIX e início do século XX deixou de existir.
Só para questão de término de explanação, o sistema de estados da    
   Europa do Pré Primeira Guerra Mundial era caracterizado por sua multipolarização entre as potências beligerantes, depois, com o desfecho da Segunda Guerra, surgia o momento da chamada "Bipolaridade".
  
  Entender a primeira grande guerra também é importante para acabar com aquela visão romantizada de que, para haver paz, torna-se necessário aplicar a ideia de autodeterminação entre os povos.         
   Um exemplo de que nem sempre essa prática deu certo esteve nos conflitos dos Balcãs do final da década de 80 e início dos 90 do século XX.
   
   Por outro lado, torna aquela visão cética sobre a união de vários povos sobre o julgo do mesmo poder político a exemplo do Império Austro-Hùngaro de que, este não caberia em dias atuais, mas... podemos observar a emergência da União Europeia, fazendo com que estes mesmo céticos, revessem sues conceitos sobre o tema em questão.


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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

TRUMP AMEAÇA COM PROTECIONISMO INDÚSTRIA DE AÇO E ALUMÍNIO DO BRASIL

   Esses dias Donald Trump acusou o governo brasileiro de desvalorizar a sua moeda em relação ao dólar de maneira proposital e, ameaçou taxar a entrada do aço e alumínio brasileiros que entrasse no seu país.



MAS, POR QUE TRUMP ADOTOU ESTA POSTURA?...



Podemos destacar três fatores principais:

  

  •  Ano que vem, em 2018, haverá eleições nos Estados Unidos e, Trump não está desfrutando de boa popularidade ente os fazendeiros do país.

  • Junto com o Brasil, os Estados Unidos lideram a exportação de commodities no mundo. 


  • A guerra comercial travada entre Estados Unidos e China.

   Trump acusava constantemente a China de desvalorizar artificialmente a sua moeda, o que segundo ele, dificultava à entrada de produtos industrializados e agrícolas em território chinês; no entanto, por outro lado, o governo chinês executou uma retaliação, também, taxando os produtos americanos.

Após ser acusada de manipular moeda, China suspende compra de insumos agrícolas dos EUA.

   Esta troca de farpas no comercio entre os dois países, acabou por gerar imensa insatisfação por parte dos agricultores americanos, já que, a taxação em cima das commodities agrícolas americanas realizadas pelos chineses implicou numa queda abrupta nas exportações desses produtos, colocando em xeque uma possível reeleição de Trump.

MAS, O QUE O BRASIL TEM A VER COM ISSO?..

   O Brasil é o maior concorrente na exportação de produtos primários dos Estados Unidos e, também, entre ambos, a China é um de seus maiores destinos, ao dificultar à entrada de produtos americanos em seu mercado, o governo chinês concentrou suas importações nos produtos agrícolas e pecuários brasileiros. A tentativa de impor ao governo brasileiro uma valorização do real perante o Dólar, seria a última carta na manga que Trump poderia usar a favor de seus agricultores e pecuaristas, já que, tal valorização encarece as exportações brasileiras gerando perda de competitividade, esse é o intuito do presidente americano.



Produção de Soja no Brasil

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   Valorize  a moeda, que eu não taxo o aço e alumínio brasileiro ao passar em nossas fronteiras, diz Trump ao governo brasileiro. Ele acha que fazendo esse tipo de ameaça, o governo brasileiro possa vir a repensar à política cambial e, por assim, dizer, agradar parte do seu eleitorado no campo.

   O problema, é que, tal postura protecionista contra o governo brasileiro não vem dando o resultado esperado para o presidente americano, isto porque, a taxação do aço e alumínio brasileiro encareceria o lote de maquinários adquiridos pelos agricultores americanos, o que não está deixando parte do eleitorado mais calmo.

   Devido à suspensão da China na compra de insumos agrícolas e pecuaristas norte americanos, o preço do óleo de soja e da carne se elevam consideravelmente no Brasil, movimento que é fruto de um sistema econômico cada vez mais integrado, onde a decisão de um governo num determinado continente, afeta diretamente países que se colocam em posições geográficas totalmente diferentes, além de, às vezes, não ter nada a ver com o acordo entre outros países pelo qual sua economia acaba sendo afetada.


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CONVULSÃO SOCIAL NA AMÉRICA DO SUL

  Há poucos meses presenciamos imensas revoltas populares na América do Sul, começando pelo Equador, Chile e depois à saída de Evo Morales do poder na Bolívia. No entanto, o que estaria por trás desses conflitos tão violentos entre população e seus respectivos governos?....

   Primeiramente, temos que entender que existem dois tipos de governos dentro daquilo que chamamos por "filosofia política do hemisfério ocidental". Dentro do âmbito democrático, há uma ideologia de governo voltado para o crescimento econômico, porém, sem a intervenção do Estado, pelo menos em sua maior parte na economia.  E, de outro lado, temos defensores de uma economia voltada para o bem estar social, muito comum após a crise de 1929 como o New Deal de Franklin Delano Roosevelt na década de 1930.

MANIFESTANTE EXALTA BANDEIRA EQUATORIANA CONTRA AS FORÇAS DE SEGURANÇA DO GOVERNO.
Manifestante durante os protestos no Equador, neste sábado, em Quito.


  A economia sem a intervenção estatal é definida por "neoliberalismo", que defende a privatização em massa, corte nos gastos públicos para não inchar as despesas do governo e, com isto também tentar aumentar o seu poder de receita, aquilo que arrecada. O problema é que, essa diminuição de gastos sociais não vem acompanhado da diminuição de gastos para Bancos e investidores nacionais e internacionais de grande porte. Então, com tempo, na medida que a população vai adquirindo conhecimento político , ela vai começando entender e questionar governos que aumentam tarifas sobre combustível, produtos agrícolas, transporte associado à diminuição das aposentadorias, pensões e precarização do serviço público e do trabalho, mas as verbas direcionadas aos banqueiros e poderosos investidores internacionais, sempre estarão lá, independente do que houver.

MANIFESTANTES CONTRÁRIOS ÀS DECISÕES DO GOVERNO CONSERVADOR PRÓ NEOLIBERALISMO MIGUEL SEBÁSTIAN PIÑERA NO CHILE.
Protestos Chile


  Essas crises são fruto de medidas neoliberais que governos de direita vem tomando na América do Sul tanto no Chile, Equador como também na Bolívia. Governos neoliberais sofrem pressões de grupos corporativistas nacionais e transnacionais, como  Bancos, também nacionais e estrangeiros, para enxugar gastos nos setores sociais como previdência, saúde, transporte, moradia e educação, para que o Estado arque com as dividas para com esses grupos.

  Para esses grupos, é muito mais interessante comprar títulos públicos dos governos a juros altos e, ter certeza que esse dinheiro será devolvido num futuro próximo, do que ficar presos às incertezas de um retorno por meio de investimentos na economia real, que além disso, leva tempo para acontecer.

  Por isso que governos de esquerda que, tentam, contrariar esses interesses corporativos, são prontamente derrubados do poder com o pretexto em agir de maneira corrupta, ou querer se perpetuar no poder definitivamente. Se for deixar a população escolher, a maioria vai optar pelos governos que visam o crescimento da economia por meios sociais, percebendo isto, globalistas do capitalismo financeiro junto com os meios de comunicação, com suas informações parcias em que, não se mostra os dois lados da história, arquitetam planos para derrubar governos que contrariam seus interesses.

  Esses Grupos usam governantes locais e a grande mídia para concluírem seus planos, já que, os poderosos veículos de comunicação estão entre estes grandes investidores, por este motivo, é interessante para à imprensa estar no poder, governos que apoiam diminuição de gastos sociais e crescimento de uma economia independente, para sobrar capital suficiente destinado a gastos com juros de seus empréstimos.

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  • Títulos públicos = Papeis emitidos pelos governos para oferecer como documento que oficializa o empréstimo recebido pelo grande investidor. 


  • Depois de um tempo, o governo tem que devolver esse dinheiro com juros incluído, que por sinal, são altíssimos, sendo assim, torna-se uma dívida que nunca será quitada e, é isso que banqueiros e demais investidores querem.

  • Se governos optarem por arrochar gastos com a população, mas de maneira autônoma, com tempo não irá mais ficar tão dependente da venda de títulos públicos e, é isso que o mercado financeiro, meios de comunicação e poderosos Bancos não querem.

  Por esses motivos, que a maior parte da população chilena, equatoriana e boliviana decidiram sair às ruas para protestar, porque sabem que o modelo econômico do neoliberalismo não atende os interesses nacionais, apenas corporativos.



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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

POLÍTICA ISOLACIONISTA DE DONALD TRUMP

  Após a queda do muro de Berlim, surgiu uma nova perspectiva com relação ao que o mundo iria se tornar do ponto de vista geopolítico, econômico, e social. 
Para os realistas, as novas repúblicas que antes estavam sob à influência comunista da União Soviética, não iriam conseguir se adaptar tão rápido a nova dinâmica pautada numa economia capitalista. No entanto, por outro lado, os liberais viam essa nova realidade como uma oportunidade única, em gerar um movimento pautado no multilateralismo econômico como nunca visto antes.

  Tanto que, no início dos anos de 1990, Ronald Reagan e Margareth Teatcher implantaram tal modelo multilateral com bases no "liberalismo econômico", uma visão idealista de mundo em que, com a abertura de fronteiras, o Estado não se colocaria mais como obstáculo às pretensões para o crescimento econômico mundial. Portanto, se tratou de um período marcado pela  expansão das transnacionais, do intervencionismo militar e entrada de capitais externos a países em desenvolvimento.

SEGURANDO OS FALCÕES

  Entretanto, o que vemos hoje na política externa norte-americana liderada por Donald Trump é totalmente o oposto, em que, há o ordenamento da volta de boa parte das transnacionais em território estadunidense, fuga de capitais de países emergentes e a evasão militar como ocorre na retirada das tropas em apoios aos Curdos na Síria, no Iraque e também no Afeganistão.
Isso é resultado da queda de capital disponível para orçamento por parte dos EUA, por conta da financeirização de sua economia como diz Giovanni Arrighi em "O Longo Século XX". Uma economia pujante no início dos anos 1990, encontra-se em considerável declínio econômico, militar e geopolítico.

Jhon Bolton é demitido por Trump por causa de sua postura pró belicista.


GLOBALISTAS À ESPREITA COM SEUS FALCÕES.

  Podemos ver, também que, do outro lado do espectro dessa visão isolacionista de Trump, existem grupos conhecidos por "globalistas" que, são defensores do intervencionismo militar, do investimento em Estados emergentes e manutenção da presença das transnacionais em território de países desenvolvidos e, em desenvolvimento, principalmente.
  Talvez esse seja o motivo de seu impeachment, por causa de uma política voltada para o nacionalismo que não venha agradar grandes investidores em banqueiros no mercado financeiro internacional, defensores de métodos globalizantes na condução da política econômica mundial.

Livros sobre fantasias medievais.

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